Sunday, June 10, 2007

www.paranistas.com.br

Esta é a novidade. Este jornalista que faz esse blog agora escreve para o Paranistas.com.br. Os textos que estariam aqui estão lá, só que com muito mais informação. Vale a pena conferir.
Ainda vou andar por aqui por um tempo, mas este blog tende a se acabar. Por enquanto apareço para responder os amigos.
Abraços para os poucos que sempre me acompanharam por aqui.
Robson Martins

Saturday, June 09, 2007

Empate com sabor de derrota

Depois de estar vencendo por 3 a 0, o Paraná não conseguiu segurar o resultado e empatou por 4 a 4 contra o Náutico, na noite de sábado, no estádio dos Aflitos. Se a vitória mantia o aproveitamento de 100% fora de casa e dava a liderança do campeonato Brasileiro para o Tricolor, o empate fez com que o time da Vila caia para a terceira posição do torneio, antes dos jogos de domingo. Com dois gols, Josiel se mantêm na artilharia no nacional com sete gols.

Seis minutos avassaladores

Depois de uma derrota para Leonardo Gaciba na última partida, o Paraná começou o jogo acuado pelo time da casa, apesar de Vinícius Pacheco dar o primeiro chute da partida, aos 3 minutos, para fora.

Logo em seguida, o meio de campo do Tricolor falhou e Marcel colocou Kuki na cara do goleiro. Marcos Leandro defendeu com o pé, a primeira de uma série de defesas que o arqueiro paranista faria no jogo.

O Náutico não desanimou e aos 7 minutos teve outra boa oportunidade. Kuki recebeu o lançamento e chutou. Marcos Leandro defendeu, mas cedeu o rebote que Felipe pegou e, sem goleiro, arrematou. O zagueiro paranista Luís Henrique evitou o gol do Timbú praticamente em cima da linha do gol.

Quando parecia que o Tricolor iria sofrer durante todo o jogo a pressão dos donos da casa, que se aproveitavam do campo irregular, o Paraná surpreendeu e fez o primeiro gol da partida. Aos 10 minutos, depois de três escanteios a favor da equipe paranista, Neguette pegou o rebote e chutou forte, cruzado, no ângulo direito do goleiro do Náutico, fazendo um golaço.

Perdendo em casa, o Náutico partiu para cima do Paraná e abriu espaços para os contra-ataques. Isto deu resultado logo dois minutos depois. Contra-ataque rápido do Tricolor, Josiel entrou na área e cruzou para Vandinho, livre, só tocar para o fundo das redes. 2 a 0 para o time de Curitiba.

Se o torcedor paranista já estava satisfeito com o resultado, ele ficou mais feliz ainda apenas quatro minutos depois. Aos 16 minutos, todo o time da casa veio para área adversária na cobrança de escanteio. Marcos Leandro pegou a bola e lançou rápido. Novamente em um contra-ataque rápido, foi a vez de Vandinho cruzar para Josiel cabecear para dentro do gol. Três gols do Tricolor em seis minutos de jogo.

O técnico do Náutico, perdendo tão expressivamente em casa, logo mexeu no time. O Timbú melhorou, mas mesmo assim o Paraná teve a chance de matar o jogo. Aos 27 minutos, Vinícius Pacheco fez uma grande jogada, passando por três adversários e acabando na frente do goleiro. Quando o Fabiano saiu, o atacante tocou por cima dele e a bola foi para fora.

Mas um minuto depois começou a reação do Náutico. Acosta, um dos melhores jogadores da partida, cabeceou e Marcos Leandro fez uma boa defesa, mas cedeu o rebote que Marcel aproveitou e rolou para dentro da meta, fazendo o primeiro gol do time da casa.

Até o fim do primeiro tempo, o Náutico pressionou em busca do segundo gol, obrigando a Marcos Leandro a fazer pelo menos duas grandes defesas. Kuki, Acosta e Cris tiveram boas oportunidades de marcar pelo Timbú, mas o juiz apitou para o intervalo com o resultado de 1 a 3.

Pintado continua a apostar no ataque e cede o empate.

O segundo tempo começou com o Náutico partindo com tudo em busca do gol. Gol que aconteceu logo aos 2 minutos da etapa complementar. Sempre aproveitando as bolas aéreas, Felipe pegou o cruzamento e tocou de cabeça. Marcos Leandro defendeu parcialmente e a bola entrou, ainda antes de Acosta tocar para o fundo as redes.

Vendo que o Náutico continuava pressionando, com um cabeceio de Cris com perigo, para fora, o técnico Pintado preferiu não fechar o time e continuar investindo no ataque. Aos 8 minutos, o treinador tirou o Vinícius Pacheco e colocou o garoto Éverton em campo.

A substituição deu resultado em poucos minutos. Aproveitando de novo um contra-ataque, Éverton lançou para Josiel, que com calma, tirou do goleiro ao chutar para dentro da meta do Náutico. Quarto gol do Paraná e segundo gol no jogo do artilheiro do Brasileiro.

Aos 17 minutos, Vandinho se machucou e o técnico Pintado, mesmo vencendo por 4 a 2, preferiu colocar outro atacante, Lima, em campo. Como era de se esperar, o Náutico foi com tudo ao ataque, já que perdia em casa. Felipe teve três grandes oportunidades de marcar para o Timbú, tendo inclusive um gol anulado porque estava impedido. Do lado do Tricolor, apenas Lima teve uma chance, chutada para fora.

Até que aos 35 minutos, o paranista Daniel Marques engatou a definitiva reação do time da casa. O zagueiro colocou a mão na bola dentro da área e o árbitro potiguar não teve dúvidas em marcar o pênalti. Na cobrança, Acosta bateu bem. Marcos Leandro até acertou o canto, mas não evitou o terceiro gol do Náutico.

Acosta continuou provando que era um dos melhores em campo. As 38 minutos foi dele o gol de empate do Timbú. Acosta carregou a bola e chutou . O goleiro paranista falhou e o time da casa conseguiu a igualdade no placar.

Apenas depois do empate, aos 40 minutos da etapa complementar, o técnico Pintado resolveu aumentar a marcação, tirando Josiel e colocando o zagueiro João Paulo em campo. Antes do fim da partida, Luiz Henrique teve uma chance na cobrança de falta, mas mandou para fora.

Do lado do Náutico, Marcelinho chutou para fora e Marcos Leandro salvou um cruzamento. Acosta ainda seria expulso por uma falta forte, depois de levar o amarelo na comemoração do gol de empate, mas já estava tudo definido. 4 a 4, um empate com sabor de derrota para o Paraná.

Depois da partida, Pintado atribuiu o resultado a falta de experiência e valorizou o empate fora de casa. Josiel se mostrava indignado pelos gols sofridos, já que é tão difícil fazer quatro gols no campo adversário. O zagueiro Daniel Marques assumiu que o seu lance, no pênalti, foi “grotesco”.

O Tricolor volta amanhã para Curitiba e na segunda-feira já começa a se preparar para a próxima partida, contra o Corinthians, no próximo sábado, no Morumbi.

Ficha Técnica

Náutico 4 x 4 Paraná
Dia e local: 09/06/2007, Estádio dos Aflitos, Recife
Náutico: Fabiano, Sidny, Marquinhos, Cris, Deleu (Amilton), Elicarlos, Wagner Rosa (Daniel Sobralense), Marcel (Marcelinho), Acosta, Felipe e Kuki. Técnico: P. C. Gusmão.
Paraná: Marcos Leandro, Daniel Marques, Neguette e Luís Henrique, Parral, Adriano, Beto, Vandinho (Lima) e Márcio Careca, Josiel (João Paulo) e Vinícius Pacheco (Éverton). Técnico: Pintado.
Árbitro: João Alberto Gomes Duarte (RN)
Auxiliares: Otaviano dos Santos e Eduardo Lincoln Neves.
Gols: Neguette (10m), Vandinho (12m), Josiel (16m), e Josiel (13 m) pelo Paraná. Marcel (28m), Felipe (2m), Acosta (36m) e Acosta (38m) pelo Náutico.
Cartão amarelo: Vandinho, Márcio Careca, Everton e Daniel Marques pelo Paraná. Cris e Acosta pelo Náutico.
Cartão vermelho: Acosta (Náutico).

Sunday, June 03, 2007

www.paranistas.com.br

Esta é a novidade. Este jornalista que faz esse blog agora escreve para o Paranistas.com.br. Agora os textos que estariam aqui estão lá, só que com muito mais informação. Vale a pena conferir.
Ainda vou andar por aqui por um tempo, mas este blog tende a se acabar. Por enquanto apareço para responder os amigos.
Abraços para os poucos que sempre me acompanharam por aqui.
Robson Martins
ps: Só um comentário do jogo contra o São Paulo. Além de sermos roubados em campo, ainda fui assaltado na saída do estádio. Duplamente roubado. Pelo menos levaram só a grana, que como bom jornalista que sou, era bem pouca.

Friday, June 01, 2007

O número 1 está fora

O técnico Pintado acredita que o Paraná já está sendo estudado pelas outras equipes, graças ao bom começo no Brasileiro, e pretende esconder até o último minuto o time que começa em campo neste domingo, às 18h10, contra o São Paulo, na Vila Capanema.
Uma das únicas certezas é que o tradicional número 1 do Tricolor, o goleiro Flávio, não deverá jogar. O arqueiro paranista sentiu uma fisgada na panturrilha e Marcos Leandro entra no seu lugar. Toninho, suspenso, também está fora. Adriano, com uma forte gripe, é uma séria dúvida.

A partir disto o treinador paranista montou vários esquemas com diversos jogadores, tentando enganar o adversário. Se resolver manter o 3-5-2, Neguette e Joélson ficarão no time. Caso resolva mudar para o 4-4-2, Pintado testou a equipe com Everton e Vandinho no meio de campo, com Joélson fora. Nos dois casos, é quase certo que Xaves deve ocupar o lugar de Adriano.

Sendo assim, o provável Paraná será: Marcos Leandro, Daniel Marques, Luís Henrique e Neguette (Vandinho), Parral, Xaves (Adriano), Beto, Joélson (Everton) e Márcio Careca, Josiel e Vinícius Pacheco.

Josiel

Durante a semana a direção do ex-time do atacante fez uma confusão, dizendo que a transferência foi irregular. Josiel diz que isso está ocorrendo agora pela boa fase da equipe e a sua artilharia no nacional. A diretoria paranista afirma que está tudo certo e o resto são boatos. É esperar para ver.

Opinião

Acredito que o Pintado está fazendo um bom trabalho neste começo de torneio. Independente do time que ele decidir começar no domingo, este blog tem uma só opinião. Everton é um triunfo, mas para o segundo tempo.

O garoto bota fogo no jogo e decide as partidas, mas quando começa jogando acaba sendo bem marcado. A maioria da torcida vê o garoto acabando com os jogos e já quer ele como titular. Talvez não percebam que ele arrebenta justamente porque não começa entre os 11 titulares.

Domingo é a estréia do técnico Pintado na Vila Capanema e, provavelmente, a minha estréia na sala de imprensa após a partida. Sorte para todos nós. E dá-lhe Tricolor.

Tuesday, May 29, 2007

O velho e o moço

O único 100% no Brasil chamou a atenção. Diante das várias notícias que circularam nesse começo de semana de liderança paranista, destaco duas:

A primeira é uma entrevista do presidente Miranda para o Globo Esporte.com. Ele compara a luta do Tricolor no nacional como se o Paraná usasse um estilingue e os outros usassem uma metralhadora. Como ele mesmo explica: “São Paulo, Flamengo, Corinthians, Palmeiras e Vasco recebem seis vezes mais dinheiro da TV do que o Paraná. Quem menos recebe... Atlético-PR, Goiás e Coritiba... recebe três vezes mais do que nós. É uma luta desigual.”

Mesmo assim, Miranda afirma que o Tricolor está na luta para valer. “Vamos lutar pelo título, pela Libertadores, o que vier. O Campeonato Brasileiro é o mais equilibrado do mundo. Quem acreditaria que times grandes como Palmeiras, Atlético-MG e o Grêmio poderiam ser rebaixados? Mas... é estilingue contra metralhadora.”, pondera o manda-chuva paranista.

A segunda matéria deste começo de semana é um perfil do jovem Éverton, feito pela Gazeta do Povo. O garoto que foi importante nas duas viradas contra o Juventude e o Cruzeiro, nos últimos jogos, é originário de Nortelândia, pequena cidade do Mato Grosso.

A sorte paranista foi que o comerciante Luís Godói foi passear por lá e viu o meia jogar, quando ainda tinha 12 anos. Pegou e trouxe para Curitiba, dando toda a assistência que o menino precisava. Este Godói merecia ser homenageado na Vila. Quem sabe depois do título do Brasileiro.

Depois de mais de 100 posts...

Aparentemente este blog está com os dias contados. Mas não deve morrer e sim melhorar bastante.

Aguardem amigos que teremos novidades em breve.

Sunday, May 27, 2007

No jogo da virada, Paraná vence
no Mineirão, é líder e o único 100%


Em um jogo emocionante na estréia do técnico Pintado, o Tricolor venceu o Cruzeiro por 4 a 3 em pleno Mineirão e é líder do campeonato Brasileiro. Com os outros resultados da terceira rodada, o Paraná é o único dos 20 times do torneio que venceu todas as partidas até agora, com o agravante de dois dos três jogos terem sido fora de casa.

O Cruzeiro segue como freguês tricolor, já que não vence há 4 anos o time da Vila. De quebra, quatro bolas bateram na trave paranista e Josiel fez mais dois gols, sendo o artilheiro isolado do nacional.

Apesar da promoção do achocolatado, poucas pessoas acreditavam que o Cruzeiro iria se recuperar da má campanha no Brasileiro e compareceram ao estádio, apesar da chuva e do frio. Mesmo assim, o time da casa começou pressionado. O Tricolor errava muitos passes e deixava espaços no meio-de-campo.

Por pouco a pressão não deu logo resultado. Aos 13 minutos, Araújo aproveitou o contra-ataque e tocou para Guilherme, que chutou na trave da meta paranista. A pressão continuou e Flávio foi obrigado a começar com as boas defesas.

Só a partir dos 20 minutos o Paraná conseguiu equilibrar a partida. Aos 26, Joélson chutou de fora da área e o goleiro Lauro defendeu.

Mas o grande problema paranista no jogo estava para aparecer. Aos 28 minutos, a zaga do Tricolor falhou pela primeira vez e deixou a bola para Araújo. O atacante cruzeirense chutou e Flávio espalmou para escanteio.

O Cruzeiro continuou a dominar a partida e Flávio deve que fazer verdadeiros milagres. Aos 40 minutos, Araújo chutou novamente e o goleiro paranista fez uma defesa fenomenal. No rebote, Guilherme chutou na trave (a segunda na trave, não perca a conta).

Enquanto isso, o Paraná não jogava bem, tentando driblar muito e perdendo a bola. Até que aos 43 minutos a pressão do time da casa deu resultado. Na falha da zaga, Araújo chutou e Flávio defendeu novamente. Só que no rebote, Guilherme não desperdiçou dessa vez e abriu o placar no Mineirão.

O Cruzeiro ainda comemorava quando saiu o gol de empate paranista. Aos 46 minutos do primeiro tempo, Joélson bateu uma falta de longa distância, no seu estilo, chutando forte e a bola entrou no ângulo. Um golaço para empatar o jogo no fim da primeira etapa.

5 gols no segundo tempo

A etapa complementar começou com um grande revés para o Tricolor. Aos 11 minutos, a zaga falhou novamente e Toninho foi obrigado a parar o jogador adversário com falta. Como era o último homem, o zagueiro paranista foi expulso.

Apesar de jogar com um jogador a menos, o Paraná fez a primeira virada da partida. Três minutos após a expulsão, Vinícius Pacheco fez uma grande jogada e cruzou. Josiel se jogou na bola e tocou com a ponta da chuteira, marcando o segundo gol do Tricolor.

Mesmo temdo perdido um zagueiro expulso, o técnico Pintado foi ousado e não colocou outro zagueiro em campo. Tendo a vitória parcial, o treinador preferiu tirar Vinícius Pacheco e colocar o volante Xaves. O Cruzeiro se aproveitou disso e foi para cima do Paraná.

Aos 18 minutos, Rômulo chutou e Flávio fez mais uma grande defesa. Um minuto depois, foi a vez Araújo arrematar e a bola explodir pela terceira vez na trave da meta paranista.

Mas aos 22 minutos saiu o gol de empate do time da casa. A zaga falha na marcação (já to até cansado de escrever isso) e Rômulo chuta para o fundo das redes, sem chance para o Flávio. 2 a 2 no placar.

O Paraná não conseguia jogar com um homem a menos e a segunda virada da partida não demorou para acontecer. A zaga falhou novamente e Flávio salvou mais uma vez. Só que no rebote, Guilherme chutou no canto e fez o gol, colocando o Cruzeiro na frente.

Tendo que reagir de novo no jogo, Pintado tirou Joélson e colocou em campo o estreante Vandinho.

Enquanto isso, o Cruzeiro tinha mais chances de marcar. Aos 30 minutos, Maicossuel chutou e a bola explodiu pela quarta vez na trave. Na seqüência, Flávio salvou mais uma vez o Paraná.

Até que o técnico Pintado mostrou que também têm sorte. Ao colocar o talentoso meia Everton e tirar o capitão Beto, o estreante treinador mudou o jogo.

Aos 34 minutos dos segundo tempo, Vandinho cabeceou e o goleiro defendeu. Mas dois minutos depois o Tricolor acabou com a festa no Mineirão. Everton fez um grande passe para Josiel que, na cara do goleiro, tocou para o fundo das redes. Empate do Paraná e quinto gol do artilheiro do Brasileirão.

O time da casa não tinha nem sentindo o golpe direito e sofreu o quarto gol. Apenas um minuto depois, aos 37 minutos, Everton recebeu uma bola na da área e chutou cruzado, fazendo o terceira e definitiva virada da emocionante partida.

Aos 39 minutos, Josiel teve uma grande oportunidade de ampliar, mas chutou para fora. Até o final da partida o Cruzeiro pressionou, buscando novamente o empate, mas sem resultado. Estava definido a terceira vitória paranista no Brasileirão.

Depois de três semanas, o Paraná jogará novamente em casa na próxima rodada. No próximo domingo o Tricolor enfrenta o São Paulo. Com uma campanha dessas, a expectativa é de uma Vila Capanema lotada. E dá-lhe Tricolor!

Ficha Técnica
Cruzeiro 3 x 4 Paraná
Cruzeiro-Lauro, Jonathan (Rômulo), Léo Fortunato, Gladstone e Ânderson; Paulinho Dias (Maicosuel), Ricardinho (Renan), Charles e Leandro Domingues; Guilherme e AraújoTécnico: Dorival Júnior
Paraná- Flávio, Daniel Marques, Toninho e Luís Henrique; Parral, Beto (Éverton), Adriano, Joelson (Vandinho) e Márcio Careca; Josiel e Vinícius Pacheco (Xaves)Técnico: Pintado
Data: 27/05/2007 (domingo)]
Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte (MG)
Público: 9.092 pagantes
Renda: R$ 118.192,50
Árbitro: João Alberto Gomes Duarte (RN)
Assistentes: Milton Otaviano dos Santos (RN) e Luís Carlos Câmara Bezerra (RN)
Cartões amarelos: Beto, Éverton (Paraná);
Cartões vermelhos: Toninho (Paraná)
Gols: Guilherme, aos 44min, e Joélson, aos 46min do primeiro tempo; Josiel, aos 13min, Rômulo, aos 22min, Guilherme, aos 29min, Josiel, aos 36min e 37min do segundo tempo

Saturday, May 26, 2007

Pintado estréia neste domingo
tentando manter os 100%

O Tricolor volta ao campo às 18h10 deste domingo, no Mineirão, pela terceira rodada do campeonato Brasileiro, tentando manter a campanha só com vitórias no torneio. O adversário é o Cruzeiro, que conseguiu apenas um empate nas duas primeiras rodadas do campeonato e tenta se recuperar em cima do Paraná.

Se for contar com o retrospecto, os mineiros não devem ficar muito animados. Nos últimos seis jogos de 2004 para cá, o Paraná venceu cinco e empatou um. A última vitória cruzeirense foi em 2003.

Além disso, o Tricolor contará com a estréia do técnico Pintado, substituto de Zetti. Apesar de manter o 3-5-2 das primeiras rodadas, o novo comandante paranista já mostrou a sua cara nos treinos. Quem acompanha a preparação do Paraná diz que Pintado fala mais alto e cobra mais que o Zetti.

A única novidade no time é a volta do capitão Beto. Parral segue na lateral direita, com André Luiz, Alex e Léo Mattos ainda no departamento médico.

Ficha Técnica
Cruzeiro x Paraná
27/05/07, às 18h10
Local: Estádio Mineirão, em Belo Horizonte-MG.
Árbitro: João Alberto Gomes Duarte (RN).
Auxiliares: Milton Otaviano dos Santos (Fifa-RN) e Luis Carlos Câmara Bezerra (RN).
Cruzeiro – Lauro; Jonathan, Léo Fortunato, Gladstone e Anderson; Paulinho Dias, Ricardinho, Charles e Leandro Domingues; Araújo e Guilherme. Técnico: Dorival Júnior.
Paraná – Flávio; Daniel Marques, Toninho e Luís Henrique; Parral, Adriano, Beto, Joélson e Márcio Careca; Vinícius Pacheco e Josiel. Técnico: Pintado.
Dinélson está fora do Tricolor

Agora está confirmado. Dinélson não é jogador mais do Paraná Clube. O principal atleta deste começo de 2007 será o novo reforço do Flamengo para a temporada. Dinélson disse que até queria ficar em Curitiba, mas que a proposta do novo clube é muito vantajosa.

Apesar do jogador ter contrato até o fim do ano, a diretoria paranista liberou ele mesmo assim, graças a política do "trabalhe com amor". "Tinham algumas implicações no contrato, que era de empréstimo até o final no ano. Mas, como temos uma política em relação ao jogador só atuar no Paraná se estiver feliz e satisfeito, decidimos liberá-lo”, explicou o vice-presidente do Tricolor, José Domingos, à Gazeta do Povo.

Dinélson agradeceu ao clube e a torcida e disse que sai realisado.“Foi uma das melhores passagens da minha carreira e foi muito proveitoso. Desde que fui revelado pelo Guarani eu vinha buscando esse espaço. Todo mundo pôde me conhecer e eu recuperei meu futebol de novo. Foi maravilhoso. Creio que contribui para o Paraná dentro de campo e isso me deixa tranqüilo”, disse o atleta.

Agora resta para o Tricolor os meias Renan e Evérton como substitutos de Dinélson, verdadeiros meias de criação. Ah, e temos o Joélson também, titular atualmente na posição.

Thursday, May 24, 2007

O capitão está de volta

O capitão Beto voltou a treinar e está confirmado para o jogo com o Cruzeiro, no Mineirão, pela terceira rodada do campeonato Brasileiro. A partida ocorre domingo, às 18h10, e o Tricolor tenta manter a campanha 100% no torneio. Com a entrada do Beto, o estreante técnico Pintado preferiu tirar o volante Xaves, mantendo Adriano.

Sendo assim, o provável time paranista em Belo Horizonte será: Flávio, Daniel Marques, Toninho e Luiz Henrique, Parral, Adriano, Beto, Joélson e Márcio Careca, Vinícius Pacheco e Josiel. Dependendo da atuação da dupla de ataque, o recém-contratado Vandinho pode estrear na equipe.

Dinélson está perto de sair

O principal jogador do Paraná no primeiro semestre deste ano está muito perto de sair da Vila Capanema. A diretoria do Tricolor informou que recebeu um fax do Corinthians, dono de 50 % do passe do jogador (Dinélson tem os outros 50 %), pedindo o retorno do atleta para a equipe paulista.

O presidente Miranda disse que no contrato de empréstimo do Dinélson está previsto que ele saia da Vila Capanema apenas no meio ou no final do ano. Sendo assim, o Paraná está acionando o seu setor jurídico e respondendo o time paulista também por fax.

Especula-se que o empresário do Dinélson teria oferecido o jogador ao Flamengo e o Corinthians estaria chamando o atleta de volta para vendê-lo para o rubro-negro carioca. Apesar do próprio jogador já ter dito que gosta do Paraná e da torcida paranista, os dirigentes tricolores admitem que será muito difícil segurar o jogador se a proposta salarial for muito alta.

Paraná se enrolando com a Fpf

O Tricolor fez um acordo com a Federação Paranaense de Futebol para ceder a Vila Capanema para alguma seleção treinar durante a copa de 2014. O Paraná também cederia a sede do Tarumã como estacionamento.

Por outro lado, teria direito a alguns jogos no novo Pinheirão e ganharia uma ajuda de custo para aumentar a Vila Capanema.

Só digo uma coisa: negociar com o Moura para mim é como se associar ao dono da Gautama. Mas como o Miranda diz, o Paraná é o time do bem. As vezes parece bem tolo, isso sim.
Com informações da rádio Transamérica e do globoesporte.com

Monday, May 21, 2007

O paquerador

O Paraná apresentou oficialmente nesta segunda-feira o novo técnico, Luiz Carlos de Oliveira Preto, o Pintado, ex-jogador do São Paulo, e que estava no comando do Noroeste-SP. O treinador chegou animado com o clube, acompanhado do seu assistente Marcelo Martelotti (ex-goleiro do Bragantino).

Pintado revelou na primeira entrevista oficial como técnico do Tricolor que já está de olho nesta vaga há anos. “Posso dizer que venho ‘paquerando’ o Paraná há alguns anos. Vinha acompanhando a equipe pela seqüência dos resultados, pelas coisas positivas e pela seriedade com que se trabalha aqui. Era um dos meus objetivos chegar a obter esse grande desafio”, afirmou o ex-volante são paulino.

As coincidências

Tirado da comunidade do Paraná no Orkut. Post do Luís:
“lembrando que tivemos o Luiz Carlos Saroli, o Caio Jr. que fez uma campanha histórica nos levando a nossa primeira Libertadores.
Tivemos o Luiz Carlos Barbieri que nos deu um título paranaense depois de 9 anos!
Tomara que esse Luiz Carlos tbm faça história...”

O revoltado

O volante Adriano, autor do gol da virada contra o Juventude no sábado, mostrou irritação e revolta ao comemorar o gol. Tudo por causa da mágoa de quando jogava no time de Caxias do Sul.

“Deus sabe o que faz, só ele sabe o que passei no Juventude. Este gol é uma prova que dei a volta por cima. Passei aqui um dos piores momentos da minha vida”, desabafou o jogador, em entrevista ao canal SporTV.

E o time

Dinélson, Alex, Beto e Egídio continuam no Departamento Médico e irão desfalcar novamente o time contra o Cruzeiro, no próximo domingo, às 18h10, fora de casa. Os quatro atletas podem voltar contra o São Paulo, na Vila, na quarta rodada. A novidade para o jogo em Belo Horizonte, além de Pintado, deve ser a estréia do atacante Vandinho, que também estava no Noroeste.

É o segundo lugar no Brasileirão tentando manter a campanha 100%.

Com informações da RPC, Globo Esporte.com e Rádio Transámerica

Saturday, May 19, 2007

Paraná vira o jogo quase no
fim e Zetti se despede com vitória


O Tricolor venceu de virada o Juventude por 2 a 1, na tarde deste sábado, quebrando vários tabus em Caxias do Sul. Se o Paraná não vencia o time gaúcho há cinco anos, o jejum de vitórias no estádio Alfredo Jaconi era de 12 anos. Com a vitória, Zetti sai do time da Vila Capanema deixando para Pintado, seu sucessor, uma equipe com 100% de aproveitamento no Brasileirão.
No começo da partida o Juventude tentou impor o seu jogo, já que jogava em casa e precisava se recuperar da derrota para o Corinthians na estréia do campeonato. Até os 20 minutos do primeiro tempo a equipe gaúcha pressionou, quase fazendo o gol olímpico que Flávio salvou.

Mas a partir da metade da primeira etapa, o Paraná cresceu na partida e dominou o jogo. Careca atuou bem na lateral esquerda e Josiel teve uma boa oportunidade, em um chute de longe, que o goleiro Michel Alves espalmou. Também em outro chute forte, Joélson carimbou a bola na trave.

Mas o Paraná sofria com a falta de bons finalizadores, permitindo que o Juventude atacasse mais ainda antes do intervalo. Mesmo assim, o primeiro tempo acabou com o placar zerado.

Se na primeira etapa o torcedor do Juventude no Alfredo Jaconi não viu gols, pelo menos ele pode comemorar logo no início do segundo tempo. Aos 8 minutos, depois de um chutão feito pela zaga, Da Silva pegou o lançamento e conduziu, até chutar na saída do Flávio, abrindo o placar.

Apesar do gol, o Tricolor não desanimou e foi em busca do empate, que não demorou para sair. Aos 16 minutos, Josiel, oportunista, recebeu o cruzamento de Márcio Careca na pequena área e tocou pro fundo das redes, fazendo o gol de empate e o seu terceiro gol no torneio.

Com a entrada de Everton e Lima, o time paranista definitivamente tomou conta do jogo e foi atrás da virada, mas sem muita qualidade nas finalizações. Estes dois jogadores mesmo perderam duas chances claras, cada um, de liquidar a partida a favor do time de Curitiba.

Quando o torcedor paranista já estava quase desistindo, pelos gols perdidos, apareceu a estrela de Adriano. Uma das recentes contratações do Paraná, junto ao Bragantino, foi do volante o gol da vitória. Aos 43 minutos, Adriano pegou o rebote na entrada da área e chutou no canto da meta do Juventude, consagrando a segunda vitória do Tricolor no campeonato.

O técnico Pintado assistiu a partida em Caxias do Sul. Agora cabe a ele o comando do time paranista, que jogará no próximo final de semana contra o Cruzeiro, no Mineirão. Se vencer novamente, não há dúvida de que a Vila estará lotada para o jogo seguinte, contra o São Paulo.

Para finalizar, falando em São Paulo, o ex-goleiro da equipe paulista deixa o Tricolor deixando um misto de alegrias e tristezas. Se por um lado Zetti conseguiu levar o Paraná até as oitavas de final, na sua primeira Libertadores, por outro lado conseguiu ser eliminado pelo Libertad perdendo em Curitiba e nenhum torcedor que estava na Vila jamais esquecerá a perda do título estadual em casa para o Paranavaí.

Sorte para o Zetti no Galo agora, desde que não seja contra o Paraná.

Ficha Técnica
Juventude-
Michel Alves; Ricardo (Barão), Leonardo Silva, Cedrola e Márcio Azevedo; Radamés, Roger, Lauro e Juliano (Tássio); Da Silva e Michel (Gabriel)Técnico: Flávio Campos
ParanáFlávio; Daniel Marques, Luis Henrique e Toninho; Parral, Xaves, Adriano, Joelson (Renan) e Márcio Careca; Vinicius Pacheco (Lima) e Josiel (Everton)Técnico: Zetti
Data: 19/5/2007
Local: Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul
Árbitro: Cleber Abade (SP)
Auxiliares: Carlos Nogueira Junior e Anderson de Moraes Coelho (SP)
Cartões amarelos: Roger (Juventude); Toninho (Paraná)
Gols: Da Silva (aos 8min), Josiel (aos 16min) e Adriano (aos 43min do 2º tempo)

Friday, May 18, 2007

Tricolor se despede de Zetti
tentando quebrar jejum


O Paraná enfrenta o Juventude neste sábado, às 18h10, em Caxias do Sul, tentando quebrar uma seqüência de cinco anos sem vencer o time gaúcho. Apesar de já estar acertado com o Atlético Mineiro, o técnico Zetti comandará o Tricolor pela última vez hoje. Pintado, o novo técnico paranista , também estará no estádio acompanhando a partida.

Sobre o jejum, segundo o site do Globo Esporte: “A última vitória paranista contra o time de Caxias do Sul foi no ano de 2002, quando venceu por 3 a 1, em casa, pelo Brasileirão. De lá para cá foram mais 8 jogos, com 6 vitórias do Juventude e apenas 2 empates, sendo que nas últimas três partidas entre as duas equipes o Paraná sequer marcou um gol.”

Como este blog já informou, a única novidade no time da Vila hoje é o lateral direito Parral, que substitui Léo Mattos, contundido.

Mais que uma boa vitória para arrancar no Brasileirão, este jogo definirá a última impressão deixada pelo Zetti por essas bandas. Depois do vice no paranaense e a perda da vaga para um time paraguaio na Libertadores, a torcida tricolor espera que pelo menos nessa despedida o ex-goleiro não tome "frangos".

Ficha Técnica
Juventude x Paraná
19/05/07, às 18h10
Local: Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul-RS.
Árbitro: Cléber Wellington Abade (SP).
Auxiliares: Carlos Augusto Nogueira Júnior (SP) e Anderson José de Moraes Coelho (SP).
Juventude – Michel Alves; Carlos Michel, Ricardo, Cedrola (Leonardo Silva) e Márcio Azevedo; Radamés (Roger), Lauro, Veiga, William e Gabriel; Juliano (Michel) e Da Silva. Técnico: Valteir Franco.
Paraná – Flávio; Daniel Marques, Toninho e Luís Henrique; Parral, Xaves, Adriano, Joélson e Márcio Careca; Josiel e Vinícius Pacheco. Técnico: Zetti.
O mestre fala

Quando o mestre fala, o que mais eu posso dizer? Tá no blog do Juca Kfouri:

"Ainda no sábado, Juventude e Paraná Clube, os dois de técnico novo.

O time gaúcho vivendo um momento de turbulência e o paranaense abandonado por Zetti, que o trocou pelo Galo.

Não fizeram bem, aliás, nem o técnico nem o alvinegro mineiro.

Zetti fez com o Paraná Clube o que o Paraná Clube não tem feito com seus treinadores e perdeu uma boa oportunidade para amadurecer na função sem maiores pressões.

Mostrou-se muito parecido com o que há por aí, sem se dar conta que foi mantido no posto mesmo depois de perder a decisão estadual, em casa e para o Paranavaí, com todo respeito, e a vaga na Libertadores, outra vez em casa, diante do Libertad, para quem previu vida curta do torneio....

Por que foi a segunda escolha do Galo é que não se entende"

Thursday, May 17, 2007

Pintado é o cara!

O ex-treinador do Noroeste deve ser o substituto de Zetti no comando do Tricolor.

Nome: Luís Carlos de Oliveira Preto (Pintado)
Data de Nascimento: 17-09-1965
Local: Bragança Paulista (SP)

CARREIRA

Como Jogador:
Bragantino (SP) - 1984 / 1985
São Paulo (SP) - 1985 / 1989
Bragantino (SP) - 1989 / 1991
São Paulo (SP) - 1992 / 1993
Cruz Azul (MEX) - 1993 / 1995
Santos (SP) - 1995 / 1995
Cruz Azul(MEX) - 1996 / 1996
América (MG) - 1997 / 1997
Atlético (MG) - 1998 / 1998
Cerezo Osaka (JPN) - 1998 / 1998
Portuguesa (SP) - 1999 / 1999
América (MG) - 2000 / 2000
Internacional (SP) - 2001 / 2001
Santa Cruz (PE) - 2001

Como Treinador
2004 - Internacional - Limeira (SP)
2004/05 - América - Minas Gerais (MG)
2005 - Atletico Sorocaba - Sorocaba(SP)
2005/06 -Internacional - Limeira(SP)
2006 - Rio Branco - Americana (SP)
2006/07 - Taubaté - Taubaté (SP)
2007 - Rio Branco - Andradas (MG)
2007 - Noroeste - Bauru (SP)

Conquistas:
Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão - 1989 - Bragantino (SP)
Campeonato Paulista - 1990 - Bragantino (SP)
Campeonato Paulista - 1992 - São Paulo
Taça Libertadores da América - 1992 - São Paulo
Mundial Interclubes - 1992 - São Paulo
Taça Libertadores da América - 1993 - São Paulo
Mundial Interclubes - 1993 - São Paulo
Campeonato Mexicano - 1996 - Cruz Azul
Campeonato Brasileiro da Segunda Divisão - 1997 - América-MG
Copa Sul-Minas - 2000 - América-MG

Como Treinador
2004 - Internacional -Limeira(SP)- Campeão Paulista Série A-2
2007 - Noroeste - Bauru (SP) - Vice-campeão Paulista do Interior
Zetti está fora do Paraná

O técnico aceitou uma proposta para treinar o Atlético mineiro. Mesmo assim,o técnico deve dirigir o Tricolor contra o Juventude, neste sábado. Além de Zetti, o auxiliar-técnico Silas e o preparador físico Fernando Moreno também seguem com o treinador para o Atlético-MG
“Conversei com presidente do Atlético (Ziza Valadares), e a proposta foi oficializada. A única coisa pendente é que estou viajando pra Caxias amanhã (sexta-feira), vou estar focado no Juventude, mas no domingo já vou assistir jogo do Atlético (contra o Botafogo) no Rio. Não tenho como deixar o Paraná agora”, afirmou Zetti à Gazeta do Povo Online.
O treinador fez questão de dizer que a mudança de clube não é só por um motivo financeiro. “Olha, é questão de oportunidade, mas o financeiro também envolvido, é claro. Na nossa vida, no trabalho, a meta é sempre melhorar na sua profissão, e isso é um fator que não deixa de ser bom. Estou indo para um grande clube”, finalizou Zetti.
Segundo o Gazeta do Povo on-line, especula-se nos bastidores que Amauri Knevitz (campeão estadual pelo Paranavaí) e Gilson Kleina (atualmente no Ipatinga-MG) seriam os mais cotados para assumir o Tricolor.


Vila Olímpica para a Copa

A diretoria paranista recomendou o segundo estádio do Paraná, o Érton Coelho de Queiroz, a Vila Olímpica, no Boqueirão, como possível sede da copa de 2014. O presidente Miranda fez questão de dizer que é apenas uma sugestão. “Hoje (quarta-feira) tivemos uma reunião e o nosso superintendente (Ricardo Machado Lima) nos mostrou o projeto original da Vila Olímpica, que era para 40 mil lugares, mas na época o Pinheiros vetou a construção de parte do primeiro anel, já que o clube não possuía uma torcida de massa. Com a construção dessa área e de um segundo anel, chegaríamos na meta mínima de 40 mil lugares prevista pela Fifa, e o espaço ao redor do estádio possui muitas áreas para construção, de estacionamentos, por exemplo. Além disso, as vias nos arredores também não seriam problema para chegar ao estádio”, revelou Miranda à Gazeta do Povo Online.

Do outro lado, o presidente da Federação Paranaense de Futebol, Onaireves Moura, garantiu que não existe nenhuma possibilidade do estádio para a Copa não ser o Pinheirão. “Nós e o governo estadual já estamos trabalhando para preencher o caderno de encargo da Fifa para uma Copa do Mundo. Neste momento não vejo possibilidade de uma nova praça se candidatar”, assegurou Moura para a Gazeta do Povo.

Mesmo assim, o presidente da FPF não descarta a possibilidade de usar o estádio do Boqueirão para outro fim.“Fico feliz com o interesse do Paraná Clube em participar deste processo. Essa proposta pode vir a ser estudada no futuro, já que teremos que dar condições para que as seleções treinem aqui em Curitiba, e novos estádios para esse fim não estão descartados”, concluiu.

A maldição da camisa 2

Os laterais direito do Paraná andam sofrendo bastante ultimamente. Primeiro foi André Luiz, que se machucou no jogo contra o Galo Adap e, 45 dias depois, ainda não tem previsão de retornar aos campos.
Depois foi a vez do reserva, Alex, peça fundamental na heróica vitória contra o Atlético na Baixada. O atleta também se contundiu e ia retornar no começo do Brasileiro, mas teve problemas novamente e voltou para o departamento médico.

Agora é a vez de Léo Mattos. O lateral sentiu a coxa e deve ser o único ausente no sábado do time que jogou contra o Grêmio.
Sobrou para o Parral assumir a posição, o quarto jogador na preferência do técnico Zetti. Espero apenas que o jogador passe a camisa 2 por uma benzedeira antes de entrar em campo em Caxias do Sul.


Informações da RPC

Foto Paulo Serápio, Gazeta do Povo

Wednesday, May 16, 2007

Vannnndinho
Nesta quarta-feira a direoria paranista confirmou a contratação do atacante Vandinho. O vice-presidente de futebol, José Domingos, já adiantou que o ex-atleta do Noroeste é o último jogador contratado pelo Paraná para o Brasileiro.“Ele é o último reforço para o Brasileirão. Novas contratações daqui para frente, só se houver uma necessidade, por conta de uma contusão mais séria de algum jogador. Já temos 33 atletas no elenco e este deverá ser o grupo para a seqüência do ano” comentou Domingos para o jornal Gazeta do Povo.
O novo reforço não deve ser confundido com um outro Vandinho, revelado no Tricolor e que agora está no Avaí. Já o novo alteta paranista se apresenta amanhã e estrea contra o Cruzeiro, no Mineirão, no dia 27. “Ele foi hoje (quarta-feira) para Bandeirantes (no Norte Pioneiro do estado) para buscar os seus pertences, e retorna amanhã (quinta) para ser apresentado e começar a treinar com o grupo”, afirmou Domingos.

Com informações da RPC

Tuesday, May 15, 2007

Eu fico!

O técnico Zetti recebeu uma proposta tentadora para treinar o Fortaleza. O tricolor cearence perdeu recentemente o técnico Paulo Bonamigo e está procurando novo comandante. Como já treinou o Fortaleza, Zetti foi lembrado. Mas o treinador paranista recusou a proposta e disse que fica no Paraná.
Nesta quarta-feira deve ser anunciado mais uma contratação para o Brasileiro. O atacante Vandinho (xará daquele que jogava aqui no começo do ano e que agora foi para o Avaí) pode ser o próximo reforço paranista. Com passagem por diversos times, o atleta estava no Noroeste de São Paulo.
Jogo que é bom, só no sábado contra o Juventude, em Caxias do Sul. Em casa mesmo, só dia 2 de Junho contra o São Paulo.

Com informações da RPC

Sunday, May 13, 2007

Paraná ganha do Grêmio
e começa bem o Brasileiro


O Tricolor paranaense venceu por 3 a 0 o tricolor gaúcho, que jogava com o time reserva por causa da participação na Libertadores da América. Com dois gols de Josiel e o terceiro de Lima, o Paraná dominou a maior parte do jogo e conseguiu garantir uma boa arrancada no campeonato Brasileiro. A mudança de tática do técnico Zetti , começando o jogo com 3 zagueiros no 3-5-2, foi importante para que os donos da casa conseguissem vencer os gaúchos.
Com uma nova formação, o time paranista teve a estréia do zagueiro Luiz Henrique, contratado junto ao Bragantino, como o volante Adriano. Além dos dois, o lateral esquerdo Márcio Careca finalmente vestiu a camisa tricolor em um jogo oficial e foi um dos destaques no primeiro tempo.

A segurança na zaga fazia com que os laterais atacassem mais e foi justamente pelos lados do campo que ocorreram as principais jogadas paranistas. O Tricolor atacava mais, enquanto o Grêmio se preocupava só em se defender.

Até que aos 29 minutos do primeiro tempo o Paraná conseguiu abrir o placar. Vinícius Pacheco fez uma grande jogada, driblando o zagueiro Schiavi, e cruzou para Josiel, na pequena área. O atacante chutou e a bola ia para fora se não tocasse no goleiro gremista e morresse no fundo do gol.

Animado com o gol, o Tricolor continuou melhor na partida, atacando principalmente pela esquerda com o Careca. Antes do fim do primeiro tempo, Joélson ainda teve uma boa chance em uma cobrança de falta, mas Gallato defendeu.

A maioria dos poucos torcedores na Vila Capanema estranhou quando o técnico Zetti tirou Careca para colocar o meia Everton no intervalo. Mas a mudança funcionou, graças à boa habilidade do garoto. Aos 14 minutos do segundo tempo, Everton fez ótima jogada e só foi parado com uma falta.

O treinador estava realmente com sorte na tarde deste domingo. Q uando o Zetti tirou o Vinícius Pacheco para colocar o meia Renan, aos 23 minutos da etapa complementar, dificilmente imaginava que teria resultado tão rápido. Apenas dois minutos depois, Renan foi derrubado na área e o juiz apitou o pênalti. Na cobrança de Josiel, bola para um lado e goleiro para outro.

Mesmo com os dois gols de desvantagem, o Grêmio não conseguia atacar com eficiência e o Flávio não teve que fazer nenhuma grande defesa no segundo tempo. Por outro lado, o Paraná empolgado jogava ainda melhor, como goleiro gremista tendo trabalho com o Josiel.

Até que aos 33 minutos, o técnico Zetti mostrou que era mesmo o dia dele. Tirou de campo o meia Joélson, que saiu aplaudido, para a entrada do atacante Lima. Aos 37minutos foi o próprio Lima que decretou a vitória paranista. Depois de um lançamento do Josiel, o melhor em campo, Lima chutou forte no canto da meta gremista e fez o terceiro gol do jogo.

O Tricolor continuou dominando totalmente a partida até o fim, assegurando a primeira vitória no Brasileiro e um começo nas primeiras posições da tabela. A próxima partida do Paraná é no sábado, contra o Juventude, no Rio Grande do Sul.Será a chance dos gaúchos se vingarem da goleada de hoje. Esperamos que não.

Ficha da partida

PARANÁ 3 x 0 GRÊMIO
Paraná
- 1. Flávio 3. Daniel Marques 4. Luís Henrique 5. Toninho 2. Leo Matos 7. Xaves 8. Adriano 10. Joelson (18. Lima) 6. Márcio Careca (16. Everton) 9. Josiel 11. Vinicius Pacheco (17. Renan) T: Zetti
Grêmio-1. Galatto 2. Gavilan 3. Schiavi 4. Pereira 6. Bruno Teles 5. Nunes 8. Willian Magrão (13. Jucemar) 10. Ramón 11. Itaqui 7. Everton 9. Douglas (16. Adilson) T: Mano Menezes
Gols: Josiel, aos 29 minutos do primeiro tempo; Josiel aos 25, e Lima, aos 36 minutos do segundo tempo
Cartões amarelos: Adriano (Paraná); Bruno Teles, Jucemar e Schiavi (Grêmio)
Árbitro: Elvecio Zequetto (MS)
Auxiliares: Paulo Cesar Pereira de Freitas (MS) e Alécio Aparecido Lezo (MS)
Data: 13/05/2007
Estádio: Durival de Brito, em Curitiba (PR)
Público: 3.668
Renda: R$ 79.423,00

Friday, May 11, 2007

O sonho acabou

Diante de cerca de 2 mil e quinhentas pessoas, o Paraná Clube empatou em 1 a 1 com o Libertad, em Assunção, e foi desclassificado da taça Libertadores da América. Na partida anterior das oitavas de final, o time da Vila tinha perdido em casa por 2 a 1.Na sua primeira participação no torneio mais importante do continente, o Tricolor conseguiu ficar entre os 16 melhores clubes do país, mas teve que adiar o sonho de conquistar a América para o futuro.

Primeiro gostaria de pedir desculpas aos leitores (ou ao leitor e a leitora) deste blog pela demora em postar a matéria deste jogo. Agora que estou trabalhando, está mais difícil conseguir entrar na Internet.

Por causa dessa demora em fazer a matéria, isto aqui vai acabar não sendo uma matéria jornalística. Acho que não faz mais sentindo, depois de tanto tempo do apito final. De qualquer forma, abaixo está os melhores momentos do jogo, para quem ainda não pode acompanhar.

Desculpas feitas e licenças para dar opiniões concedida, só me resta analisar a última partida do Paraná Clube na Libertadores e tentar ajudar a prever os problemas futuros. Pode parecer loucura, mas vou dizer uma coisa contrária a todos os comentaristas esportivos e a o que eu mesmo acreditava. O principal culpado por esta semana desastrosa na vida paranista tem um nome: Zetti.

Não há dúvida de que Zetti é um técnico bom, mas ele simplesmente não sabe aproveitar os melhores jogadores da melhor maneira. Insistindo em escalar Gérson ou Joélson, o técnico afunda o time que não tem capacidade ofensiva (algo muito bem demonstrado no jogo contra o Paranavaí). O ex-goleiro até arma o time certo, só que seu esquema é feito para o quarto jogador, tirando os dois atacantes e Dinélson, fazer o gol. E Gérson e Joélson são incompetentes para esta tarefa.

Os críticos dizem que Joélson jogou bem ontem, por causa do golaço que ele marcou, mas se esquecem do número de gols perdidos pelo meia durante toda a partida e pelo medíocre primeiro tempo. Eles também dizem que o Zetti acertou em tirar o Dinélson e colocar o Lima, que o time melhorou. É fato que melhorou mesmo, mas por causa da entrada do Lima. Se quem tivesse saído fosse o Joélson e não o Dinélson, mesmo com dor no tornozelo, a equipe melhoraria mais ainda.

Isto sem contar com o fato do Renan nem estar inscrito no torneio continental, sendo que a única vitória importante este ano foi contra o Atlético, na Arena, com Renan e Dinélson no meio de campo.

Eu sei que é um sonho imaginar que o treinador saia da equipe antes do começo do campeonato Brasileiro. O presidente Miranda já garantiu que isto não vai acontecer. Mas eu acredito que seria o melhor para o meu time do coração, que essa insistência em jogadores ruins pelo treinador ainda vai prejudicar muito este ano. Tomara, tomara que eu esteja errado.

Agora todos os pensamentos do Paraná se voltam para o Brasileiro e para a estréia contra o Grêmio na Vila Capanema, às 16 horas do dia das mães. Pela campanha dos últimos anos, o Tricolor deveria entrar no campeonato para pensar em ganhar o título, um grande sonho para todos os tricolores. Infelizmente, graças aos últimos jogos, poucos paranistas estão confiantes nisso. Espero que seja um sentimento apenas passageiro e Zetti, Joélson e companhia realmente me surpreendam.

Provavelmente o próximo texto só virá depois desta partida.


Lance a Lance
3m: Bomba de Riveros que Flávio joga para escanteio.
12m: Gol do Libertad. Chute cruzado de Gamarra que o goleiro paranista não conseguiu defender.
Libertad domina. Paraná não consegue sair do seu campo e atacar, jogadores do meio se mostram ineficientes como na primeira partida.
31m: Gamarra cabeceia para fora.
32m: Saí Egídio e entra João Paulo no Tricolor. Apesar da entrada de um zagueiro, time fica mais ofensivo.
Joélson desperdiça várias chances de armar jogadas.
Paraná perdido, muitos passes errados.
43m: Joélson, na cara do gol, com o goleiro batido, chuta para fora. Primeiro arremate paranista no jogo.
Fim do primeiro tempo.
No intervalo o técnico Zetti decide colocar Lima no lugar de Dinélson.
Segundo tempo
4m: Goleiro paraguaio se antecipa a Josiel e segura a bola.
13m: Lima bate forte, mas tão sem direção que a bola sai pela lateral.
Paraná melhora um pouco e tem mais atitude no jogo.
16m: Depois de um presente da defesa paraguaia, Josiel fica na frente do goleiro do Libertad. O atacante tenta driblá-lo, mas o arqueiro faz o pênalti, que o árbitro chileno não marca.
17m: Zaga dona da casa bobeia novamente e quem ganha o presente desta vez é Joélson. O meia perde uma grande chance ao chutar fraco.
20m: Jogador do Libertad faz um carrinho por trás e juiz não expulsa. Na cobrança da falta, sobrou para Joélson que desperdiçou novamente.
Árbitro prejudica o Tricolor, como no primeiro jogo na Vila. Lembrando sempre que o presidente da Commebol é padrinho do Libertad, que tem uma torcida ainda insignificante.
24m: Joélson chuta forte e o goleiro espalma bem.
28: Bobeira da zaga paranista e quase o Libertad marca o segundo.
30m: Grande chance do Libertad que perde na cara do gol.
Pressão do Paraná, mas sem conseguir chutar no gol, só cruzando na área.
36m: Xaves chuta para longe.
39m: Joélson bate uma falta forte e bota a bola no ângulo, fazendo um golaço.
41m: Juiz expulsa Vinícius Pacheco, depois do zagueiro paraguaio simular que teria recebido uma cotovelada (segundo o próprio Vina, o árbitro não viu o lance e foi perguntar para o jogador do Libertad o que tinha acontecido. Imaginem o que ele respondeu!)
45m: Lima perde a chance de levar a decisão de quem jogaria com o Boca para os pênaltis. O atacante chutou o último lance da partida em cima do goleiro do Libertad.
Fim de jogo e de Libertadores em 2007 para o Tricolor da Vila.
FICHA TÉCNICA
LIBERTAD-PAR 1 X 1 PARANÁ CLUBE
Local: Estádio Defensores Del Chaco, em Assunção-PAR
Data: 10 de abril de 2007, quinta-feira
Horário: 21 horas (em Brasília)
Árbitro : Rubén Selman (CHI)
Assistentes: Enrique Osses e Lorenzo Acuña (ambos do CHI)
Cartões amarelos: Balbuena (LIB)Toninho, Joelson, Léo Matos e Daniel Marques (PAR)
Cartão vermelho: Vinicius Pacheco (Paraná)
Gols : LIBERTAD: Gamarra aos 12 minutos do primeiro tempoPARANÁ CLUBE: Joelson aos 39 minutos do segundo tempo
LIBERTAD: Bava; Bonet, Martínez, Sarabia e Balbuena; Aquino (Marin), Riveros, Cáceres e Guiñazú(Barreiro) ; Gamarra (Osvaldo Martínez)e López. Técnico: Sergio Markarian
PARANÁ CLUBE: Flávio; Léo Mattos (Gérson), Daniel Marques, Toninho e Egídio (João Paulo); Xaves, Beto, Joelson e Dinelson (Lima); Vinícius Pacheco e JosielTécnico: Zetti

Tuesday, May 08, 2007

Há esperança!

Depois do vice-campeonato paranaense, o Tricolor tem apenas mais uma chance de não transformar a primeira parte da temporada em algo frustrante: no jogo contra o Libertad, pelas oitavas de final da Libertadores, na quinta-feira, às 21horas, em Assunção.

O Paraná precisa vencer por dois gol de diferença ou por um gol, desde que tenha feito três ou mais. Se ganhar por 2 a 1, como o Libertad ganhou na Vila Capanema, a disputa vai para os pênaltis.

Quem assistiu a primeira partida na Vila sabe que não será fácil. O time paraguaio marca bem no campo adversário, impedindo a criação no meio de campo oposto. Além de jogarem duro e contarem com a ajuda do presidente da Commebol, que patrocina e dá nome ao estádio do time.

Mas aparentemente a perda do título estadual mudou as coisas na Vila Capanema. O técnico Zetti percebeu que precisa mexer no esquema tático e pode começar a próxima partida com o 3-5-2, tirando o Gérson para colocar o zagueiro Toninho. Apesar do que alguns pensam, um esquema com três zagueiros pode ser muito ofensivo, desde que os laterais funcionem como alas e ataquem bastante.

Mesmo assim, o que realmente cria esperanças no torcedor tricolor é o espírito do time. Os jogadores estão chateados com a forte cobrança da última semana e as decepções que deixaram para um estádio lotado. Atletas desacreditados podem ficar mais motivados e darem a vida em uma partida. Não há mais nada a perder e eles sabem disso. O Santos foi um exemplo desse poder de reação de um desacreditado na final do paulista.

Se o Tricolor passar pelo Libertad, será como se tivesse ganhado um título. Em uma primeira Libertadores, ficaria entre os oito e jogaria contra o Boca Juniors, ganhando fama internacional. Poucos acreditam que passe pelos argentinos também, mas só chegar nesta fase já é um grande triunfo.

Como paranistas, acreditamos.

Troféu chuteira de ouro

Para encerrar de uma vez este patético campeonato estadual, aí vai os melhores da competição:

Goleiro: Vanderlei (Paranavaí)
Laterais: Alex e Egídio (Paraná Clube)
Zagueiros: Henrique (coxinha) e Daniel Marques (Paraná Clube)
Volantes: Xaves e Beto (Paraná Clube)
Meias: Ferreira (poodles) e Tiago (Paranavaí)
Atacantes: Edenilson(Paranavaí) e Denis Marques (poodles)
Técnico: Amauri Knevitz (Paranavaí)
Artilheiro: Alex Mineiro (poodles)
Revelação: Keirrison (coxinha)
Craque do campeonato: Dinelson (Paraná Clube)
Áritro: Evandro Rogério Roman
Dirigente: José Carlos de Miranda (Paraná Clube)
Craque do Amador: Leandro (Vila Hauer)

Sunday, May 06, 2007

Falta técnica

O Paraná conseguiu a façanha de não ter capacidade de fazer um gol no Atlético Clube Paranavaí, com a Vila Capanema lotada, e ficou apenas com o vice-campeonato Paranaense de 2007. Com o 0 a 0, o Vermelhinho conseguiu seu primeiro título estadual, já que tinha ganho em casa com um gol de falta.

Precisando de pelo menos um gol para levar o jogo para a prorrogação, o Tricolor atacou, atacou, atacou o jogo inteiro. No primeiro tempo, os donos da casa chutaram 10 vezes contra duas do adversário. Mas tanto os arremates paranistas como os do Paranavaí foram sem direção e não incomodaram os goleiros.

A melhor chance do Paraná na primeira etapa foi uma bonita tabela entre Josiel e Gérson, que o último chutou por cima da meta. No mais, o ACP se mantia bem fechado, como já tinha feito contra o Coritiba nas semi-final, e não permitia o avanço tricolor. Restava para os jogadores paranistas chutarem de longe, sem direção.

Com Josiel abrindo pela esquerda e Vinícius Pacheco pela direita, faltava um matador no meio para botar a bola no fundo das redes, O técnico Zetti percebeu isto e logo no começo do segundo tempo colocou Lima no lugar de Xaves.

A pressão paranista continuou, com o apoio da torcida, mas a defesa do Vermelhinho era inabalável. Sem contar que o goleiro Vanderlei estava no lugar certo quando era necessário, fazendo boas defesas que seguravam o placar zerado.

Everton e Joélson ainda entrariam em campo antes do fim da partida. Mas a pressão não deu resultado e a massa paranista terá que esperar provavelmente mais um ano para comemorar um título na nova Vila Capanema.

Agora resta ao Tricolor jogar todas as suas fichas na partida contra o Libertad, na quinta-feira, pela Libertadores da América. Tendo que ganhar fora de casa, o fato é que o Paraná não tem mais nada a perder. Já perdeu o suficiente por um bom tempo.

Opinião

Como é possível explicar que uma equipe ataque durante 90 minutos e não consiga fazer um gol? Para mim só há uma explicação: falta de técnica, de habilidade dos jogadores do Paraná. Às vezes atacando com 8 jogadores, o Tricolor não conseguia furar a barreira vermelha.

Isto serve de aviso para o campeonato Brasileiro que logo se inicia. Este time não engana mais ninguém e contratações decentes no ataque são urgentes. Até mesmo Dinélson, a estrela do time, prendeu a bola demais ontem e quis resolver sozinho.

É a terceira vez que eu me lembro este ano de ver torcedores ao meu lado cabisbaixos saírem de uma Vila Capanema que eles ajudaram a lotar. As outras vezes foram às derrotas para o Atlético por 3 a 0, na primeira fase deste campeonato que se encerrou ontem, e para o Flamengo por 1 a 0, pela Libertadores.

Três derrotas (ontem foi uma derrota) em casa em quatro meses é algo inadmissível para um time que quer ir a algum lugar. Agora é a hora de se espertar e contratar jogadores decentes, sem deixar que eles fujam como no final do ano passado. Queremos ser grande e podemos ser grande.

Depois que essa maldita dor de cabeça passar, é lógico.



FICHA TÉCNICA
PARANÁ CLUBE 0 X 0 PARANAVAÍ
Local: Vila Capanema, em Curitiba (PR)
Data: 06 de abril de 2007, domingo
Horário: 15h55 (em Brasília)
Árbitro: Evandro Rogério Roman (PR)
Assistentes: Roberto Braatz e Rogério Carlos Rolim (ambos do PR)
Cartões amarelos: Daniel Marques, Beto (Paraná Clube); Rodrigo Delazari, Márcio, Tales (Paranavaí)
PARANÁ CLUBE: Flávio; Léo Matos, Daniel Marques, Neguete e Egídio(Éverton); Xaves (Lima), Beto, Gérson e Dinelson (Joelson); Vinicius Pacheco e Josiel. Técnico: Zetti
PARANAVAÍ: Vanderlei, Gilberto Flores, Rodrigo Delazari, Robenval, Diego Correa e Roque ( Adriano ); Márcio, Tales e Agnaldo; Tiago e Edenilson (Leo Santos ) Técnico: Amauri Knevitz

Friday, May 04, 2007

Para esquentar

Agora é hora de esquecer a Libertadores e se preparar para a última partida deste infame campeonato Paranaense. No time, a única novidade é a entrada de Vinícius Pacheco no lugar de Lima. Lembrando que o tricolor precisa vencer o Paranavaí por mais de um gol de diferença para ser bicampeão.

Já que estamos falando em títulos em sequencia, para esquentar o clima de uma olhada nisto daqui: http://www.youtube.com/watch?v=_UwZUUdUClU . Vídeo do jogo que praticamente selou o pentacampeonato em 1997. Link divulgado pelo meu amigo Felipe Silva, autor do blog Onde a Coruja Dorme.

e dá-lhe Bragantino

O Paraná apresentou ontem mais um jogador contratado do Bragantino. Depois do volante Adriano ( que eu tenho a impressão que já vi jogando no Avaí e que fEz uma pésssima estréia na quinta-feira) o mais novo jogador paranista é o zagueiro Luiz Henrique. Com 28 anos, o jogador tem passagem pelo Ituano, Matonense, Palmeiras B e Juventus. E atacante que é bom, até agora nada.

Thursday, May 03, 2007

Pode parecer, mas
ainda não acabou


Se pode explicar, ou tentar entender, uma derrota de várias maneiras. Basicamente se pode culpar o juíz ou os perebas do seu próprio time. Nesta partida ontem, contra o Libertad, qualquer torcedor paranista poderia culpar os dois.

Já que o time não funcionou, perdendo o meio e permitindo uma marcação no seu próprio campo, com certeza Gérson e companhia foram responsáveis pela derrota. Sem contar que o time parece que não treina como se faz uma barreira. São dois gols importantes em uma semana sofridos por causa disso.

Por outro lado, muitos juízes nos últimos tempos já garfaram o Tricolor, mas esse uruguaio se superou. Com direio a penalti não marcado e expulsão de um jogador do Paraná. Só o último jogo da primeira fase do Paranaense, contra o Coritiba, foi tão roubado quanto este.

Mas prefiro ainda ficar com uma terceira explicação para esses 2 a 1 em casa. Aquela que valoriza o time adversário. Eles simplesmente foram melhores. O que não quer dizer que no próximo jogo o Paraná não possa ser melhor, como já divulga e decreta a imprensa nacional. Não há dúvida que é muito difícil, mas é possível.

Texto abaixo retirado do blog do jornalista Juca Kfouri

"Paraná Clube quase fora Paraná Clube e Libertad fizeram um belíssimo jogo em Curitiba.
E o time paraguaio ganhou: 2 a 1.
E ganhou com justiça, embora tenham sido muitos os lances de emoção na partida, lá e cá.
Mas desde o começo do jogo o Libertad mostrou que não iria respeitar os donos da casa e tratou de jogar.
Os paraguaios atacaram, foram atacados, tomaram o primeiro gol já no segundo tempo, empataram com Marin (ex-Furacão) e venceram no fim, porque não se contentaram com o empate.
Dada a qualidade do time, fica difícil, muito difícil, imaginar o Paraná Clube virando o jogo em Assunção."

Wednesday, May 02, 2007

O jogo mais importante
da história do Paraná Clube


Nesta quinta-feira, às 19horas, na Vila Capanema, o Tricolor enfrenta o paraguaio Libertad, pela primeira partida das oitavas de final da Libertadores da América. O time é o mesmo de sempre, com a volta da zaga titular ( Neguette resolveu ficar), mas com Léo Mattos na lateral direita (Alex também se machucou). No ataque, Josiel e Lima serão os responsáveis pelos gols, mas Vinícius Pacheco, já recuperado, pode entrar no segundo tempo. Quanto ao adversário, abaixo tem outro post só sobre o Libertad.

Mas hoje quero escrever algo mais opinativo. Não costumo fazer isso, já que concordo com um grande professor que dizia que ninguém quer saber minha opinião. Além disso, jornalismo são fatos e é sobre fatos que eu gosto de escrever.

Só que, ontem, depois de comprar o meu ingresso para a partida da Libertadores, fiquei indignado. Segundo o vendedor, foram vendidas mais entradas para a final do Paranaense no domingo do que para o desafio da Libertadores hoje. Para mim, isto não faz sentido. Acho a classificação para as quartas de final, colocando o Tricolor entre os 8 melhores times da América, muito mais importante que um torneio estadual. Aparentemente meus companheiros paranistas não acham.

No caso do Santos, por exemplo, é diferente. Eles disputam o bicampeonato do principal estadual do país e não de um campeonato mequetrefe do senhor Moura. Além disso, o Santos já foi campeão mundial e o Tricolor apenas sonha com isso.

Desde que o Paraná começou sua participação no campeonato continental, eu escrevo que este é o “jogo mais importante até hoje da história do clube”. E vou continuar a fazer isto pois é o que eu acredito. Tomara que a Vila esteja cheia porque vai ser jogo duro. Uma boa preparação para o Boca nas quartas. E dá-lhe Tricolor!

Gazeta

Eu escrevi isto acima antes de ler a Gazeta do povo on-line. Pelo menos o meia Dinélson, principal jogador no time, parece que concorda “Ainda sinto dores no tornozelo (direito), mas nada que preocupe. Esta será a partida mais importante da história do clube. Temos certeza de que a derrota do último fim de semana em nada vai interferir no nosso desempenho”.

Paraná (BRA) x Libertad (PAR) – 03/05/2007, às 19h (com transmissão do SporTV)
Local: Estádio Durival Britto e Silva, em Curitiba-PR
Árbitro: Roberto Silvera (URU)
Auxiliares: Olivier Viera (URU) e Walter Rial (URU)
Paraná – Flávio, Leo Mattos, Neguette, Daniel Marques e Egídio; Xaves, Beto, Gérson e Dinelson; Lima e Josiel. Técnico: Zetti
Libertad – González, Bonet, Martínez, Barone e Balbuena; Aquino, Cáceres, Guiñazú e Martínez; López e Gamarra. Técnico: Sergio Marcarían

Sunday, April 29, 2007

Paraná joga mal e
perde para o ACP


O Tricolor não conseguiu superar os problemas dos desfalques e da torcida contrária, perdendo para o Atlético Clube Paranavaí por 1 a 0 na primeira partida da decisão do campeonato Paranaense. Além de sofrer com a falta de atacantes, o Paraná contou com uma substituição errada do técnico Zetti, o que matou qualquer possibilidade de reação paranista. Resta para o time da capital vencer a próxima partida, no domingo que vem, na Vila Capanema, por mais de um gol de diferença. Caso o Tricolor vença por um gol de diferença, a partida vai para a prorrogação e possivelmente para os pênaltis.

Com a ajuda do estádio lotado, o Paranavaí começou a partida pressionando. Logo a um minuto de jogo, Thiago, sozinho, cabeceou para fora. A reação paranista ocorreu quatro minutos depois, em uma cabeçada de Lima que Vanderlei, bem colocado, segurou.

O Paraná sofreu com as ausências de Neguete, Daniel Marques, Beto e Vinícius Pacheco. Enquanto isto, o ACP se aproveitava das falhas do Tricolor e continuava a atacar. Aos 6 minutos, Thiago chutou e Flávio defendeu e, aos 20 minutos, novamente o mesmo atacante do interior arrematou de longe e a bola passou perto do ângulo tricolor.

O Paraná só voltou a atacar aos 24 minutos. Gérson pegou da entrada da área, mas chutou fraco e o goleiro defendeu facilmente. Em outra jogada, Josiel foi puxado dentro da área, mas o juiz não viu o pênalti.

Comandando a partida, o Paranavaí conseguia as melhores jogadas pela lateral direita e foi por onde saiu a melhor oportunidade do primeiro tempo. Depois de um cruzamento de Gilberto Flores, Thiago subiu sozinho e cabeceou na trave.

A reação Tricolor era desordenada. Aos 34 minutos, Lima se aproveitou de uma sobra de bola e chutou perto do gol adversário. Já os donos da casa continuavam atacando mais e melhor. Três minutos depois Thiago, sempre ele, cabeceou bem e Flávio salvou a meta paranista. Antes do final da primeira etapa, aos 44 minutos, Gilberto bateu uma falta, para fora.

O técnico Zetti percebeu as falhas do Tricolor , principalmente na armação.Ele tentou acertar isto no intervalo, mas o segundo tempo começou como a etapa anterior, com o Paranavaí pressionando e o Paraná tentando os contra-ataques.

E foi em um contra-ataque que o Paraná conseguiu a principal chance no jogo. Josiel lançou para Dinélson, que tocou na frente para Josiel. Na cara do goleiro, o atacante chutou por cima do gol.

Dois minutos depois, foi a vez de voltar à pressão do ACP. Roque quase fez um gol olímpico, mas Flávio defendeu. Aos 14 minutos foi a vez de Thiago chegar perto da meta, tocando de letra. Léo Mattos, que tinha entrado no lugar de Alex, impediu a conclusão.

Até que aos 17 minutos ocorreu algo que definiria a partida. O técnico Zetti retirou o atacante Josiel de campo e colocou o meia Renan. Isto poderia ajudar a segurar o empate, mas com certeza matou a equipe quando o Tricolor levou o gol e precisou atacar.

Gol que saiu aos 23 minutos do segundo tempo.Em cobrança de falta perto da área, o ACP fez uma barreira falsa, do lado da barreira paranista.Na hora da batida do meia Tales, a “barreira dos atacantes” abriu e a bola passou neste buraco, acertando o canto esquerdo da meta paranista e matando o goleiro Flávio.

Com a derrota parcial, o Paraná se viu obrigado a partir para o ataque. Mas só com Lima como atacante, o Tricolor não conseguia chegar perto de arrematar. Só aos 38 minutos, Renan chutou de longe para longe. Aos 43 minutos o mesmo Renan chutou novamente de longe e Vanderlei defendeu. Antes do fim da partida, Egídio arrematou de mais distante ainda e o goleiro do Paranavaí defendeu com tranqüilidade.

Apesar da derrota, a situação do Paraná é possível de ser revertida. Com o apoio da torcida, resta ao Tricolor vencer por mais de um gol de diferença na Vila Capanema, no próximo domingo. Para isto, terá que superar um time que ainda não perdeu nenhuma partida para os times da capital este ano, em 8 jogos disputados. Resta aos paranistas se superarem e não jogarem como o Coritiba na semi-final, que perdeu em Paranavaí e não conseguiu vencer a retranca do “Vermelhinho” no Couto Pereira, apenas empatando.

Antes do final da decisão do Paranaense, o Paraná tem um confronto muito mais importante. Agora o time se concentra para a primeira partida pelas oitavas de final da Libertadores da América, contra o paraguaio Libertad, na quinta-feira, às 19 horas, na Vila Capanema. Como diria o Galvão, haja coração!

FICHA TÉCNICA
PARANAVAÍ 1 X 0 PARANÁ CLUBE
Local: Estádio Waldomiro Wagner, em Paranavaí (PR)
Data: 29 de abril de 2007, domingo
Horário: 16 horas (de Brasília)
Árbitro: Antonio Denival de Moraes (PR)
Assistentes: Gilson Bento Coutinho e Gilson Pereira (ambos do PR)
Cartões amarelos: João Paulo (Paraná)
Gol: PARANAVAÍ: Tales, aos 23 minutos do segundo tempo
PARANAVAÍ: Vanderlei; Rodrigo Delazari, Diego Corrêa e Robenval; Gilberto Flores ( Adriano ), Márcio, Tales, Agnaldo e Roque; Tiago e Léo Santos Técnico: Amauri Kneviz
PARANÁ CLUBE: Flávio; Alex (Leo Matos), João Paulo, Toninho e Egídio; Xaves, Goiano, Gérson e Dinélson (Joelson); Josiel (Renan) e Lima Técnico: Zetti

Saturday, April 28, 2007


Em busca do bi, hoje é dia de decisão

Na tarde deste domingo, às 16 horas, começará a ser decidido o título do campeonato Paranaense de 2007. No estádio Waldemiro Wagner, Paranavaí e Paraná Clube disputam o primeiro jogo da final. Em uma semana, na Vila Capanema, ocorre a partida de volta. Se houver dois empates ou vitórias distintas com o mesmo saldo de gols nos dois jogos, teremos prorrogação e pênaltis.

O Tricolor pretende hoje garantir o título já na casa do adversário, como no ano passado. Em 2006, o Paraná quebrou um jejum de 8 anos sem conquistar o torneio ao vencer o Adap por 3 a 0 em Campo Mourão (ex-sede da equipe) , precisando apenas de um empate em 1 a 1 para comemorar em Curitiba.

Mas o Paranavaí não será um adversário fácil. Invicto perante os times da capital, o ACP passou pela semi-final ao eliminar o Coritiba, vencendo com a força da torcida na primeira partida e empatando o segundo jogo no Couto Pereira. Com uma cidade inteira empolgada empurrando o time, o Tricolor com certeza terá dificuldades.

São estas dificuldades que farão o técnico Zetti só definir o time minutos antes da partida. A dúvida do treinador é o substituto de Vinícius Pacheco, lesionado. Lima é o favorito para ocupar a vaga, mas Renan pode entrar para congestionar mais o meio de campo e dificultar o jogo do time anfitrião. Neste último caso, quando o time atacasse, Dinélson seria o segundo atacante.

Primeiro reforço

O Paraná anunciou o primeiro reforço para a seqüência da Libertadores e para o Brasileiro deste ano. É o volante Adriano, de 27 anos, que estava no Bragantino desde o início deste ano e assinou contrato com o Tricolor com duração até 31 de dezembro de 2008. Adriano participou da brilhante campanha do Bragantino no Campeonato Paulista deste ano, no qual a equipe conseguiu chegar até à semifinal da competição, sendo eliminada pelo Santos.

Desfalque em nome do país

O meia Everton, um dos destaques tricolores este ano, foi convocado para o mundial sub 20 e desfalcará o Paraná por pelo menos dois meses. Ele deve se apresentar dia 5.

Paranavaí x Paraná – 29/04/07, às 16h
Local: Estádio Waldemiro Wagner, em Paranavaí-PR.
Árbitro: Antônio Denival de Moraes.
Auxiliares: Gilson Coutinho e Gilson Pereira.
Paranavaí – Vanderlei; Rodrigo Delazari, Robenval e Diego Correa; Adriano, Márcio, Tales, Agnaldo e Roque; Tiago e Léo Santos (Edison). Técnico: Amauri Knevitz.
Paraná – Flávio; Alex, João Paulo, Toninho e Egídio; Xaves, Goiano, Gérson e Dinélson; Josiel e Lima (Renan). Técnico: Zetti.


Com informações do Globo Esporte.com

Foto: site da prefeitura de Paranavaí. (Queria ter achado uma foto melhor, para mostrar o curioso Parthenon do estádio, mas paciência)
Quinta-feira

A primeira partida válida pelas oitavas de final da taça Libertadores da América, entre Paraná e Libertad do Paraguai, foi confirmada para a quinta-feira, dia 3 de maio, às 19 horas, na Vila Capanema. O Tricolor é o único time brasileiro que joga neste dia, já que os outros representantes nacionais no torneio jogarão na quarta-feira.

Friday, April 27, 2007

O desafio agora
se chama LIBERTAD


Após o encerramento nesta quinta-feira da fase de grupos da taça Libertadores da América, ficaram definidos os confrontos nas oitavas de final. A pedreira no caminho do Paraná Clube agora é o Libertad, equipe paraguaia que terminou na liderança do grupo 1 do torneio. O primeiro jogo ocorrerá na próxima quarta ou quinta-feira, na Vila Capanema, e o jogo de volta será dia 9 ou 10 de maio, em Assunção. Como na Copa do Brasil, em caso de dois empates ou vitórias para os dois times com o mesmo saldo de gols, classifica-se a equipe que fizer mais gols fora de casa.

Time do coração do presidente da Commebol, Nicolas Leoz (que também dá nome ao seu estádio com capacidade para 10 mil pessoas), os conhecidos como “Los Repolhos” tem 10 títulos paraguaios e participam pela oitava vez da Libertadores. O melhor resultado do Libertad na competição continental foi um quarto lugar ano passado, quando foi eliminado na semi-final pelo campeão Internacional (0x0 em Assunção e na volta 0x2 em Porto Alegre).

O time

O Libertad é comandado pelo técnico Sérgio Markarián, que levou a seleção paraguaia à Copa de 2002, sendo auxiliado pelo ex-lateral direito Arce. Atualmente liderando o torneio Apertura (primeiro turno do campeonato nacional) com 21 pontos, seus principais jogadores são os meio-campistas Carlos Bonet e Cristian Riveros (que jogaram a Copa de 2006), o lateral-direito Marín e o xerifão da zaga Pedro "El Ganso" Benitez. É um time que sabe se defender muito bem e ataca com velocidade.

Campanha

O time paraguaio fez uma ótima campanha na fase de grupos da Libertadores da América. Segue abaixo:

Libertad 1 x 0 Banfield
América 1 x 4 Libertad
El Nacional 1 x 1 Libertad
Libertad 1 x 0 El Nacional
Libertad 1 x 2 América
Banfield 0 x 1 Libertad

Em busca do título da América

O caminho para o Paraná ser campeão da taça Libertadores da América não é nem um pouco fácil, como não podia deixar de ser. Caso passe pelo Libertad, o Tricolor enfrentará o vencedor de Vélez Sarsfield e Boca Juniors (únicos times argentinos que sobraram na competição). Isto sim é pedreira!

Mas quem é paranista, acredita sempre. Sendo assim, passando pelos argentinos, a semifinal provavelmente será contra um time brasileiro. São Paulo x Grêmio e Flamengo x Defensor (Uruguai) se enfrentam nas oitavas de final. Os vencedores destes dois confrontos se enfrentam nas quartas de final e, finalmente, o vencedor joga com o Tricolor na semi-final.

Conseguindo passar para a grande final da taça Libertadores o possível adversário só será brasileiro se for o Santos (Já imaginou? Que sonho! ) Os confrontos das oitavas de final são: Santos x Caracas (Venezuela), Colo Colo (Chile) x América (México), Necaxa (México) x Nacional (Uruguai) e Toluca (México) x Cúcuta (Colômbia).

Ah, tem o Paranaense também

Apesar da empolgação que os paranistas podem ter com o principal torneio do continente, ainda é hora de pensar na final do estadual. O primeiro jogo é no próximo domingo, às 16 horas, em Paranavaí, contra o time de mesmo nome. A arbitragem, problema recorrente para o Tricolor neste campeonato, será de Antônio Denival de Moraes, e seus auxiliares serão Gilson Coutinho e Gilson Pereira.

A única dúvida do técnico Zetti é o substituto de Vinícius Pacheco, lesionado, no ataque. Lima é o favorito, mas o treinador pode optar por Renan ou Everton, ficando apenas com Josiel como atacante fixo. A provável formação do Tricolor deverá contar com Flávio; Alex, João Paulo, Toninho e Egídio; Xaves, Goiano, Gérson e Dinélson; Josiel e Lima (Renan/Everton).

Com informações do Paranautas.com e Globo Esportes.com

Tuesday, April 24, 2007

Semana de descanso,
treino e expectativa na Vila


Pela primeira vez em meses, o Tricolor terá uma semana inteira para treinar e se preparar para um jogo. Depois de chegar a jogar duas partidas em 24 horas no campeonato Paranaense, o próximo jogo do Paraná é apenas no domingo, em Paranavaí, pela primeira partida da decisão do estadual. Enquanto treina, a equipe da Vila Capenema está de olho na taça Libertadores da América. Classificado para as oitavas-de-final, o time saberá nesta semana quem será seu adversário no dia 2 de Abril. São Paulo e Flamengo são as mais prováveis pedras no caminho paranista.

Para a final do Paranaense, o Paraná já sabe que terá quatro desfalques. Neguete e Daniel Marques, a zaga titular, receberam o terceiro cartão amarelo e serão substituídos por Toninho e João Paulo. O capitão Beto, expulso na partida contra o Atlético, deve ceder o lugar para Goiano. Em compensação, Gérson volta de suspensão e Renan ficará na reserva.

Já no ataque a situação complica. Vinícius Pacheco se machucou no clássico na Arena e dificilmente jogará em Paranavaí. Com a recente venda de Henrique para o Coritiba, o número de atacantes no elenco paranista está minguado. Lima, autor do gol de empate no último jogo, provavelmente será o substituto, mas até Joélson pode entrar na vaga.

Zetti quer ficar

O treinador paranista afirmou estar feliz no Tricolor e pretende ficar na equipe por um longo tempo. "Vivo um momento maravilhoso. Espero que isso continue por longo tempo. Acredito em um trabalho a longo prazo aqui no Paraná. Está sendo gostoso minha passagem aqui e quero contribuir muito mais para a história deste clube", disse Zetti para o site Futebol Pr.

Contratações

Quatro reforços para o Brasileiro. O presidente Miranda afirmou que devem ser contratados um zagueiro, um volante, um meia de criação e um atacante para o torneio nacional e para a reta final da Libertadores. Segundo Miranda, os reforços devem vir do interior paulista.“Estamos aguardando o fim dos campeonatos em São Paulo para negociarmos, mas já temos alguns nomes em vista. Já aqui no Paraná nós temos que observar, porque o problema é que tudo envolve empresários, e vários deles acham que vão ficar ricos, acham que o Paraná pode pagar fortunas. Não faremos loucuras”, disse o presidente paranista à Gazeta do Povo.

Já com relação ao Dinélson, craque e principal arma do Tricolor, Miranda garantiu que o jogador deve ficar até o final do ano. “Ele só sai se surgir uma proposta do exterior no meio do ano, quando abre a janela para contratações do futebol europeu” concluiu.


Ingressos para a final

Hoje (quarta-feira) começam a ser vendidos os ingressos para o segundo jogo da final do campeonato Paranaense, dia 6 de Abril, na Vila Capanema. Sendo vendidas em todas as sedes do clube, o valor da entrada dobrou para o jogo decisivo do bicampeonato.

Cadeira Inteira R$ 100,00 / Cadeira ½ R$ 50,00
Social Coberta R$ 50,00 / Social Coberta ½ R$ 25,00
Reta Relógio R$ 40,00 / Reta Relógio ½ R$ 20,00
Curva Norte R$ 30,00 / Curva Norte ½ R$ 15,00
Geral Social (Em Pé) R$ 30,00 / Geral Social (Em Pé) R$ 15,00
Camarotes R$ 25,00
Proprietário Cadeira R$ 20,00
Visitante R$ 30,00 / Visitante ½ R$ 15,00

Com informações da RPC e Futebol Pr

Sunday, April 22, 2007

SENSACIONAL

Na melhor partida do time no ano, o Paraná venceu o Atlético por 3 a 1 e se classificou para a final do campeonato Paranaense. Além disso, o Tricolor quebrou o tabu de nunca ter vencido na Arena da Baixada desde a inauguração do novo estádio em 1999 e o técnico Zetti venceu o seu primeiro clássico no comando paranista. Com a vitória, a equipe da Vila jogará a final do estadual contra o Paranavaí, que eliminou o Coritiba na tarde deste domingo na casa coxa-branca.

O Paraná começou a partida precisando apenas de um empate, graças à melhor campanha do que o rival durante todo o campeonato. Mesmo com a vantagem, o técnico Zetti preferiu escalar o time ofensivamente, colocando o meia Renan no lugar do suspenso Gérson.

Como era previsível, já que precisava do resultado positivo e contava com o apoio da torcida, o time atleticano partiu para cima da equipe paranista. Logo a um minuto de jogo, Netinho chutou e Flávio defendeu.

Pressionando, o Atlético mantia a posse de bola e o Tricolor tentava os cruzamentos nos contra-ataques, já que era conhecido os problemas da defesa rubro-negra no jogo aéreo. Só aos 18 minutos o Paraná conseguiu a primeira oportunidade de gol, através do cruzamento de Egídio que Dinélson cabeceou perto da meta, mas para fora.

Aos 23 minutos o time atleticano reclamou de um pênalti em cima do zagueiro Marcão, não apitado pelo árbitro. Mas isto não abalou a equipe dona da casa e cinco minutos depois Alex Mineiro teve uma boa chance, mas chutou para fora.

Até que aos 30 minutos a pressão do Atlético deu resultado. Neguette acabou fazendo uma falta duvidosa em Ferreira dentro da área e desta vez o juiz apontou para a marca de cal. Na cobrança do pênalti, Alex Mineiro fez uma “paradinha” e conseguiu tirar o goleiro Flávio do lance, marcando o primeiro gol do jogo.

Com a desvantagem no placar, só restava para o Paraná partir para o ataque. Isto foi sensivelmente ajudado pelo jogador atleticano Netinho. Aos 37 minutos, o lateral agarrou a camisa de Alex e recebeu o segundo cartão amarelo, sendo expulso de campo.

Tendo um jogador a mais, o Tricolor continuou atrás do gol do empate, mas não conseguiu ultrapassar a marcação do rival. Antes do final do primeiro tempo, o técnico rubro-negro Vadão foi também expulso da partida, por reclamação.

O segundo tempo do clássico começou como acabou o primeiro, com o Paraná pressionando no ataque. Logo aos 4 minutos, Xaves chutou de longe e Guilherme fez uma boa defesa.

O goleiro atleticano continuaria sendo um dos principais personagens da partida. Aos 8 minutos, Renan chutou no ângulo da meta adversária, mas Guilherme fez novamente uma defesa impressionante.
Até que aos 15 minutos a pressão finalmente funcionou. Depois de um bate e rebate na área, a bola sobrou para Lima que tocou para o fundo das redes, fazendo o gol de empate paranista.

Apesar do empate classificar o Paraná para a final do estadual, o time continuou aproveitando a vantagem de um jogador a mais e permaneceu no ataque. Josiel teve uma ótima oportunidade de virar o jogo aos 19 minutos, mas Guilherme fez outra ótima defesa.

Apenas aos 24 minutos ocorreu a primeira reação atleticana. Em cobrança de falta, Danilo chutou perto da meta do Flávio, mas para fora.

Até que aos 30 minutos o Tricolor sofreu um forte revés, que causou medo na torcida paranista. O capitão Beto fez uma falta em Ricardinho e recebeu o segundo cartão amarelo, sendo expulso de campo.

Quando a torcida tricolor já temia uma pressão atleticana, o segundo gol do Paraná ocorreu. Aos 36 minutos, o melhor jogador em campo, Alex, fez uma ótima jogada individual em um contra-ataque. Após tentar duas vezes, o meia paranista conseguiu chutar para dentro do gol.

A virada tricolor não abalou o Atlético, que embalado pela torcida continuou tentando atacar. Aos 41 minutos, depois de uma confusão na área, Daniel Marques conseguiu tirar a bola em cima da linha da sua meta. Quatro minutos depois, Flávio salvou um chute de Ferreira.

Mas o placar ainda não estava definido. Aos 49 minutos da etapa complementar, Lima cruzou e Rogério Correa fez um gol contra. Estava concretizado o 3 a 1, quebrando o tabu da Arena e trazendo a oportunidade do Tricolor lutar pelo bicampeonato no campeonato Paranaense, a partir do próximo domingo.
FICHA TÉCNICA
ATLÉTICO PARANAENSE 1 X 3 PARANÁ CLUBE
Local: Arena da Baixada, em Curitiba (PR)
Data: 22 de abril de 2007, domingo
Horário: 18 horas (de Brasília)
Árbitro : Heber Roberto Lopes
Assistentes: Aparecido Donizeti Santana e João Batista de Moraes
Cartões amarelos: Netinho, Alan Bahia, Erandir e Ferreira (A), Daniel Marques, Neguette, Beto, Renan e Dinélson (P)
Cartões vermelhos: Netinho (A) e Beto (P)
Gols : ATLÉTICO: Alex Mineiro, aos 30 minutos do primeiro tempo PARANÁ: Lima, aos 17, Alex, aos 37, e Rogério Correia (contra), aos 49 minutos do segundo tempo
ATLÉTICO-PR: Guilherme; Nei, Danilo, Netinho e Marcão; Alan Bahia, Erandir (Pedro Oldoni), Evandro (Ricardinho) e Ferreira; Alex Mineiro e Denis Marques (Rogério Correia)Técnico: Oswaldo Alvarez
PARANÁ CLUBE: Flávio; Alex, Daniel Marques, Neguette e Egídio; Beto, Xaves, Renan (Joélson) e Dinélson; Josiel (Léo Matos) e Vinícius Pacheco (Lima)Técnico: Zetti

Friday, April 20, 2007


Time indefinido
para final antecipada


A expectativa entre os paranistas é grande. No domingo, às 18 horas, ocorre a segunda partida da semi-final do campeonato Paranaense, contra o Atlético, na Arena da Baixada. O Tricolor precisa apenas de um empate para se classificar, mas enfrenta o tabu de nunca ter vencido o rival no estádio atleticano. O técnico Zetti já confirmou 10 dos 11 jogadores que entrarão em campo, mas deixará em aberto até quando puder o substituto do meia Gérson, suspenso por ter recebido o terceiro cartão amarelo.

O treinador tem várias opções para escolher o décimo primeiro jogador, inclusive mudando o esquema tático. Se decidir manter o 4-4-2 das duas últimas partidas (Atlético e Maracaibo), Zetti pode escolher entre um jogador mais defensivo, como Goiano, ou entre atletas mais ofensivos, como Renan ou Joélson. Ainda existe a possibilidade de o treinador decidir pelo 3-5-2, usado em alguns jogos. Neste caso, a vaga de Gérson ficaria com o zagueiro João Paulo.

Esta partida é encarada por diretoria e torcida como uma final antecipada, já que os dois times são os únicos representantes paranaenses na primeira divisão do campeonato Brasileiro. Se do lado paranista o temor de mais uma falha do árbitro é grande (nos dois últimos jogos as decisões dos juízes foram importantes e prejudiciais ao Tricolor), do lado atleticano não é diferente. Eles acreditam até que o fato de a RPC (filial da Globo) não ter o direito de passar os jogos do rubro-negro pode influenciar para tirá-los da final. O fato é que, independente do resultado, haverá muita discussão após a 68ª partida entre os rivais.

Opinião

Este jogo com certeza será o mais difícil enfrentado pelo Tricolor até agora. Como precisa apenas de um empate, acredito que a melhor solução paranista seja começar com o 3-5-2, com João Paulo como terceiro zagueiro, na sobra, e Daniel Marques e Neguette na cola dos atacantes deles. Apesar de alguns acharem, não acho que este seja um esquema defensivo, desde que o time saiba aproveitar os contra-ataques e as laterais. O Paraná tem tudo para quebrar o tabu e o Zetti vencer sua primeira grande partida este ano. Grande expectativa!

Marcão (na foto, acertando o tornozelo do Dinélson)

Segundo o site paranautas. com, depois da primeira partida na Vila, em que as equipes empataram em 0 a 0, o zagueiro xingou alguns torcedores tricolores:

“Mostrando completa falta de ética e profissionalismo o mediano zagueiro Marcão da equipe atleticana soltou a seguinte frase: "O time de vocês é muito ruim! não ganharam com dois a mais, vão ganhar de quem?"”

Só para esquentar o clima do clássico


Foto: Rodolfo Buhrer/Gazeta do Povo

Wednesday, April 18, 2007

Paraná vence e está entre os
16 melhores clubes da América

O Tricolor garantiu na noite desta quarta-feira a classificação para as oitavas-de-final da taça Libertadores da América ao vencer o Unión Maracaibo na Vila Capanema por 2 a 1. Com um primeiro tempo brilhante e um segundo medíocre, o Paraná conseguiu a vaga para o seleto grupo dos 16 melhores times da América. O Flamengo também colaborou para a classificação paranista ao vencer por 1 a 0 o Real Potosí, que antes da rodada começar tinha o mesmo número de pontos do Paraná e brigava pela vaga na próxima fase. Egídio e Beto fizeram os gols tricolores e Dinélson, mais uma vez, foi o melhor em campo.

Pela primeira vez desde que o time começou a jogar a Libertadores, os torcedores paranistas não lotaram a Vila Capanema. A seqüência de jogos em casa, o horário e a transmissão da partida por uma rede aberta de televisão foram alguns dos motivos para os cerca de apenas 7 mil (número oficial!) torcedores no estádio.

Mas quem estava na Vila não deixou de gritar e apoiar a equipe, que começou o jogo pressionando o adversário. O Paraná apertou tanto o time venezuelano que o primeiro gol saiu logo aos sete minutos do primeiro tempo. Depois de um passe genial de Dinélson, Egídio recebeu a bola na pequena área e ainda driblou um zagueiro para tocar depois no canto esquerdo do goleiro do Maracaibo.

A abertura do placar animou torcida e jogadores. O Tricolor continuou pressionando até sair o segundo gol, através da cabeça do capitão Beto. A jogada começou com Dinélson batendo uma falta perto da marca do escanteio. A bola veio perto do primeiro pau. Daniel Marques fez o corta luz e Beto mandou para o fundo das redes.

O Tricolor continuou dominando amplamente a partida na primeira etapa, podendo ter marcado mais gols se o meia Gérson não tivesse perdido pelo menos duas oportunidades claras na cara do goleiro Sanhouse. Já o Maracaibo não conseguia ultrapassar a marcação paranista, tendo na melhor chance um gol anulado por impedimento. No resto, o goleiro Flávio só assistiu o jogo.

Só que depois do intervalo um Paraná completamente diferente voltou ao campo. Apático, desinteressado pela partida e visivelmente se poupando, o time da Vila não jogou bem no segundo tempo e permitiu uma reação da equipe venezuelana. Além disso, o técnico Zetti tirou Dinélson prematuramente, praticamente acabando com a criação paranista no meio de campo.

O resultado não demorou para aparecer. Depois de ter várias oportunidades, uma jogada de bate e rebate na área tricolor originou o gol do Maracaibo. Aos 24 minutos da etapa complementar, Julio Machado chutou forte, sem chance para Flávio.

Após o gol, a torcida pressionou e o Paraná melhorou um pouco. Mas sem se comparar ao time da primeira etapa. Antes da partida acabar, Lima ainda faria um golaço de letra, mas o árbitro argentino apitou o impedimento.

Agora o Tricolor se concentra do estadual, para a partida decisiva contra o Atlético no domingo na Arena da Baixada. Quanto à Libertadores, resta ao time da Vila esperar o fim da fase de grupos da competição para saber quem será seu adversário nas oitavas-de-final. O mais provável é que seja o Santos ou o Flamengo.

Ficha Técnica

Paraná 2 x 1 Unión Maracaibo
Local: Estádio Durival Britto e Silva, em Curitiba-PR.
Árbitro: Juan Pompei (ARG).
Auxiliares: Saul Laverni (ARG) e Rodrigo Reta (ARG).
Público: 6.550 (pagante); 7.372 (total).
Renda: R$ 107.955.
Cartões amarelos: Rafael Mea Vitali e Cristian Cásseres (Maracaibo).
Gols: Egídio aos sete e Beto aos 14 minutos do 1.º tempo (Paraná); Julio Machado aos 24 minutos do 2.º tempo (Maracaibo).
Paraná – Flávio; Alex, Daniel Marques, Neguette e Egídio; Xaves, Beto, Gérson e Dinélson (Goiano); Josiel (Lima) e Vinícius Pacheco (Joelson). Técnico: Zetti.
Unión Maracaibo – Manuel Sanhouse; Renier Rodríguez, Lucas Bovaglio (Luis Vallenilla), Rafael Mea Vitali e Julio Machado; Dickson Díaz, Pedro Fernández, Gabriel Urdaneta e Guillermo Beraza; Emilio Rentería (Cristian Cásseres) e Arismendi (Orlando Ballesteros). Técnico: Jorge Pellicer.